Toda vez que me silencio
Pelas outros, por todas
Por mim
Eu morro mais um pouco por dentro
Mas o medo
Sempre nos ronda
Nos persegue
Nos ameaça
O medo do desconhecido
Do conhecido
Do pseudo amigo
O medo de gênero
Que nos cerca a todo tempo
Quando vemos algo ruim
Quando vemos algo desesperador
E só nos fica o silêncio
Por conta do medo
Porque nasceu uma mulher
E todos te vêem como menor
Inconscientemente
E a raiva dele é justificada
Infelizmente
"Porque são homens", dizem
"São mais agressivos", confirmam
E nós vivemos em constante medo
Que nos silencia
Silencia a todas
Mesmo quando queremos gritar
Dissabores regulares
"Que do presente no escuro, só temos fé no futuro"
terça-feira, 18 de agosto de 2020
sábado, 1 de agosto de 2020
Verdade
a verdade
é água fria na ilusão
mas, também é fuga
e liberdade da prisão
trago comigo a necessidade
da verdade
da sinceridade
da realidade
a ilusão
na verdade
é uma solidão
que traz a necessidade
de solidez
de gente
genuinidade
e fidelidade
porque a incerteza
transmitida pela falsa aparência
traz uma agonia sem natureza
ou qualquer procedência
porque ela traz a sensação de fome
mesmo após encher-se de comida
traz a sensação de ardência
mesmo depois de curar a ferida
é água fria na ilusão
mas, também é fuga
e liberdade da prisão
trago comigo a necessidade
da verdade
da sinceridade
da realidade
a ilusão
na verdade
é uma solidão
que traz a necessidade
de solidez
de gente
genuinidade
e fidelidade
porque a incerteza
transmitida pela falsa aparência
traz uma agonia sem natureza
ou qualquer procedência
porque ela traz a sensação de fome
mesmo após encher-se de comida
traz a sensação de ardência
mesmo depois de curar a ferida
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Te amar
Eu amo te amar
E amo sentir que me ama
Amo quando só ficamos deitados
Observando o tempo passar
Enquanto observamos um ao outro
Amo te observar
Lendo, dormindo, sorrindo,
Tocando, cantando, estudando
Distraído, pensativo, concentrado
Amo seu corpo
Seu cabelo
Suas tatuagens
Suas histórias
Amo ouvir sua voz
Sua risada
Observar seu sorriso
Amo ouvir sobre a sua vida
Seus sonhos
Seus pensamentos
E como e o que quer ser no mundo
Amo conhecer cada vez mais partes de você
Aumentar mais a intimidade
Me sentir segura o bastante em seus braços
Adormecer neles
Amo sentir suas mãos nas minhas
Que me apertam
Para me acalmar e me amar
Eu amo sentir o seu amor
Expressar o meu amor
Que a cada dia fica maior
Amo seus olhos
Amo que você vive no mesmo mundo que o meu
E amo que queira dividi-lo comigo
Eu amo você
Completo, inteiro
Amo você
Do jeitinho que é
E amo sentir que me ama
Amo quando só ficamos deitados
Observando o tempo passar
Enquanto observamos um ao outro
Amo te observar
Lendo, dormindo, sorrindo,
Tocando, cantando, estudando
Distraído, pensativo, concentrado
Amo seu corpo
Seu cabelo
Suas tatuagens
Suas histórias
Amo ouvir sua voz
Sua risada
Observar seu sorriso
Amo ouvir sobre a sua vida
Seus sonhos
Seus pensamentos
E como e o que quer ser no mundo
Amo conhecer cada vez mais partes de você
Aumentar mais a intimidade
Me sentir segura o bastante em seus braços
Adormecer neles
Amo sentir suas mãos nas minhas
Que me apertam
Para me acalmar e me amar
Eu amo sentir o seu amor
Expressar o meu amor
Que a cada dia fica maior
Amo seus olhos
Amo que você vive no mesmo mundo que o meu
E amo que queira dividi-lo comigo
Eu amo você
Completo, inteiro
Amo você
Do jeitinho que é
sábado, 30 de dezembro de 2017
Sempre tentei fazer os outros felizes,
menos a mim.
Quando eu percebi o quão mal aquilo me fazia
e passei a fazer o que me satisfazia,
fui chamada de egoísta.
E eu realmente me senti daquele jeito.
Mas, eu não tinha certeza se era
porque eu era egoísta
ou
se era
porque eles tinham me feito pensar daquela maneira.
menos a mim.
Quando eu percebi o quão mal aquilo me fazia
e passei a fazer o que me satisfazia,
fui chamada de egoísta.
E eu realmente me senti daquele jeito.
Mas, eu não tinha certeza se era
porque eu era egoísta
ou
se era
porque eles tinham me feito pensar daquela maneira.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
As palavras
Eu sinto a necessidade de escrever. Tal como a sinto de respirar.
O que seria de mim sem as palavras?
Com elas, divago.
Com elas, descrevo.
Com elas, confesso.
Com elas, fujo.
Com elas, enfrento.
Meus medos, meus traumas, meus sentimentos.
Enfrento-me.
Encontro-me.
Elas dão-me o conforto em momentos tristes,
alegres,
em momentos que não sei definir o que são.
Amo-as tanto,
que questiono-me como alguém pode viver sem elas.
Como alguém também deve questionar-se como vivo com elas.
Eu não vivo com elas, vivo por elas.
Elas são meu refúgio.
E a elas, finalmente, me entrego.
O que seria de mim sem as palavras?
Com elas, divago.
Com elas, descrevo.
Com elas, confesso.
Com elas, fujo.
Com elas, enfrento.
Meus medos, meus traumas, meus sentimentos.
Enfrento-me.
Encontro-me.
Elas dão-me o conforto em momentos tristes,
alegres,
em momentos que não sei definir o que são.
Amo-as tanto,
que questiono-me como alguém pode viver sem elas.
Como alguém também deve questionar-se como vivo com elas.
Eu não vivo com elas, vivo por elas.
Elas são meu refúgio.
E a elas, finalmente, me entrego.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Lábios
Beijo-te e o gosto de café inunda minha língua.
O gosto da bebida que estou aprendendo a gostar ainda causa-me estranhamento.
Mas, em tua boca, torna-se algo bom.
Beijo-te e sinto o gosto de cerveja.
Da bebida que tanto recuso.
Mas, em teus lábios, ela não é amarga, é doce.
E recuso-me a parar de beijar-te.
Quando meus lábios não estão de encontro com os teus, sinto essa necessidade.
E se não a sinto, vejo meus lábios abertos e prontos para falar sobre ti.
De ti. Para ti.
Controlo-me ao notar que já falei.
Descontrolo-me ao perceber que quero falar cada vez mais.
Peço desculpas, digo que passarei um tempo sem falar.
Porém, em menos de dois minutos, já estou falando de ti novamente.
Penso em você.
Em teu beijo. Teu abraço.
Penso nas palavras que profere para mim.
Lembro da noite em que disse que era bom sentir que podia gostar de alguém.
Lembro de sentir o mesmo.
Mas, meus lábios se fecharem para não tornarem-se um eco de suas palavras.
E abrirem-se novamente para receber os teus.
Meus lábios encontram-se dependentes dos teus
E em seus lábios encontro uma segurança que não tem fim
Estou me apaixonando, querido
E espero que permaneçamos assim
O gosto da bebida que estou aprendendo a gostar ainda causa-me estranhamento.
Mas, em tua boca, torna-se algo bom.
Beijo-te e sinto o gosto de cerveja.
Da bebida que tanto recuso.
Mas, em teus lábios, ela não é amarga, é doce.
E recuso-me a parar de beijar-te.
Quando meus lábios não estão de encontro com os teus, sinto essa necessidade.
E se não a sinto, vejo meus lábios abertos e prontos para falar sobre ti.
De ti. Para ti.
Controlo-me ao notar que já falei.
Descontrolo-me ao perceber que quero falar cada vez mais.
Peço desculpas, digo que passarei um tempo sem falar.
Porém, em menos de dois minutos, já estou falando de ti novamente.
Penso em você.
Em teu beijo. Teu abraço.
Penso nas palavras que profere para mim.
Lembro da noite em que disse que era bom sentir que podia gostar de alguém.
Lembro de sentir o mesmo.
Mas, meus lábios se fecharem para não tornarem-se um eco de suas palavras.
E abrirem-se novamente para receber os teus.
Meus lábios encontram-se dependentes dos teus
E em seus lábios encontro uma segurança que não tem fim
Estou me apaixonando, querido
E espero que permaneçamos assim
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